sexta-feira, 1 de julho de 2022

Carta aos Esperançosos

Não seria loucura,
Dizer...
Sem ver...
Sem ser
Sem primeiro morrer
Para depois se nascer novamente?
Não seria culpa, não aceitar a própria cura?
A falta de Fé que em ti te cabe
É a porta fechada que não abristes
É a ruina anunciada e prevista de sua raça...
Lá fora existe um latejo, um lampejo
Uma fúria desmedida de vida
E dentro de ti, não te permites estas coisas todas
Pois o Tempo te aprisionou e tornou-se Dono de ti
Chegastes a hora de abrires a porta
Sentires o Vento em seu semblante
O tocar da Chuva em sua tênue pele
E o calor vivido do Sol que vem logo depois
A Terra ainda úmida lhe dará um olor de vida nova
Vem, pois já é hora, o Pai te chama
E não tardas a esperança de uma boa aventurança

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