domingo, 1 de março de 2020

Os Cavaleiros

"E eu vi, e eis um cavalo branco; e o que estava sentado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para completar a sua vitória."

"E saiu outro, um cavalo vermelho; e ao que estava sentado nele foi concedido tirar da terra a paz, para que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada."

"E eu vi, e eis um cavalo preto; e o que estava sentado nele tinha uma balança na mão. E eu ouvi uma voz como que no meio das quatro criaturas viventes dizer: "Um litro de trigo por um denário, e três litros de cevada por um denário; e não faças dano ao azeite de oliveira e ao vinho."

"Então ouvi a quarta Criatura:"Venha" e apareceu um cavalo baio, o nome do cavaleiro era Morte e o Inferno o seguia de perto."

Flagelo deletério... 
Novamente são chamados aos serviços os audazes e impiedosos guerreiros
Eles tem sanha, tem gana
Eles são o reflexo das atitudes humanas em conjunto
Até o inocente e incauto podem ser suas vitimas
Somente o poder do Pai é libertador e protetor

“Ainda que andasse pelo vale da sombra da morte não temeria mal algum”

A peste foi lançada pelo agressor da natureza e o guerreiro desembainhou sua espada, já suja de óleo e totalmente fétida...
Cada sistema se uniu em desavenças e solicitaram o segundo cavaleiro, com sua espada lacrimejando sangue. Muitos aplaudiram, muitos riram, mais muitos mais choraram...
Depois da passagem desses audazes sobraram apenas 1/3 dos viventes sobre a terra. Rarearam os animais de todos os ecossistemas e o cavaleiro da fome cavalgou sobre os campos secos com sua espada feita de osso puro. E assim pode flagelar aqueles que a muito engordavam às custas do povo.
Atrás dele vinha o ceifador com a incumbência de retirar de cena estes meros coadjuvantes.
Finalizadas as obras de cada um, tudo serenou e uma paz imensa inundou o mundo. Mais uma vez a ordem se estabeleceu. O sistema de coisas estava livre para florescer novamente...