Revelação

Acho que tive uma revelação!
Era algo como ação...
Não tinha nada haver
Com mimetismo, misticismo,
Idolatria, padre ou pastor
Era simples como beber água,
Dizer obrigado, mesmo que calado
Que o pai alado entenderia
E sorriria por esta nobre ação
Desmedida e de coração
Sobe o morro alto
E avulta que o vulto
Cobriria-te por completo
Protegendo-te pela eternidade
Por quantas vidas tivestes

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Imagem e Semelhança!

Se somos a imagem
E semelhança de Deus
Se somos filhos Dele
Somos também seus amigos!
E a um amigo e irmão dá se tudo de bom!
O fato é, que na prática, somente ele nos dá...
E nós o devolvemos tão pouco, ou nada...
Ele nos dá a vida,
Nós damos a morte!
Ele nos da o pão,
E nem isso repartimos com nosso irmão!
Ele nos dá a verdade,
E isso cada um guarda pra si!
Ele nos dá o perdão,
E nem isso damos ao nosso irmão!
Para os poderes que nos são viáveis
Se consolidarem de fato
Deve haver uma estrada de mão dupla,
De dar e receber, e vice versa!
Quem engana,
Engana a si mesmo!
Que rouba,
Furta parcela de sua própria alma na eternidade!
O poder que me foi dado e concedido,
Reparto-o aqui de bom grado
O poder da palavra e da liberdade!
Da perfeição não!
Pois esse me será outorgado
Ao fim da jornada...

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O Eterno

Tinha uma entidade
Sentada no trono
E ela era dona do domo
Com sutileza e suavidade
Sopra sua brisa sobre nós
Em dias secos, nos mata a sede
E nas horas de fome
Alimenta-nos com o pão da terra
Nos momentos frios
Aquece-nos com o calor de sua imensa alma
A entidade, não tem idade, nem tão pouco identidade
Vive no siso de seu eu para toda a eternidade

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O Finito e o Eterno

Devemos preservar
As coisas materiais
Para nosso uso!
Mas não para a
Eternidade...
Esta pertence a alma,
A qual devemos alcançar
A cada dia
Se a capa de seu livro rasgou,
Não fiques triste,
Pois ainda te é livre
Seu conteúdo!

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Presença Divina

Não é que não se possa,
Ver ou ouvir Deus!
É que ele o faz por outra linguagem,
Que tu não o percebes!
Ele o faz pelos acontecimentos
E pelas ações constantes e infintas,
Pelos simbolos

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Mandamentos!

O Alquimista subiu a montanha
Para falar com o Eterno Ancião
Este lhe falou palavras de sabedoria
Que foram guardadas em caixa de ouro!
Cada item era uma miríade,
Uma doutrina a ser adotada
E lhe disse o Eterno Ser,
Dotado de todo poder!
Que aquele certo acerto
Tinha data certa e marcada...

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Sefirot

Aguardo com ensejo
Meu desejo mais profundo
O dia de retornar ao outro mundo!
Lá Emanuel serve a mesa
Com muita simplicidade e cortesia
Onde Gabriel de ombros largos e
Braços fortes, não agride ser irmão Abel...
Miguel de belos olhos, recita versos
Enaltecendo a natureza criada por nosso Pai!

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Básico

Aprenda o fogo do olhar,
Fixe na retina e...
Domine a alma humana!

Aprenda a destilar o liquido,
Fixe o no organismo e...
Domine a alma humana!

Crie flagrâncias mil,
Fixe narina adentro e...
Domine a alma humana!

Crie um alucinógeno vil,
Fixe no interior do corpo e...
Domine a alma humana!

Deus te deu a pureza
Em grande escala
Para que necessitas de subterfúgios?

O olhos vêem,
Mensagens subliminares
Os ouvidos a ouvem em músicas!
As bocas os cantos sem razão de ser...

Acaso não é,
A água insípida?
O ar incolor?
A luz transparente?
E a terra pura de substâncias?

Acaso precisas tu
Mais do que estas
Simples coisas?

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Silêncio

O silêncio é uma prece
No espaço continuo exíguo,
Onde paira o grande espírito do pai
O emudecer impera!
Poucos ruídos, meros rumores
Lá não existe o tempo!
Não existem planos
Nas planas metas da eternidade
Este é nosso destino final!
Transformarmo-nos em luz
E compartilharmos do silencioso éter

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Alquimia Divina

O alquimista tinha a visão
O objetivo, o objeto e a razão
No interior, a alma e um coração
Muitas idéias para efetuar a transmutação
Já não via o mundo
Com os mesmos olhos de antes
A cada passo um cidadão
Imerso em sua própria solidão
E mesmo estando em coletivo
Nem assim era individuo ativo
O alquimista, altruísta, movia
Os números, nova equação!
Encaixava as palavras, novas frases!
Experimentava diversos sons, novos acordes!
Para que assim acorde o mundo
E o individuo que só, mudo estava...

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Ação de graças

Passas a vinda inteira pedindo a Deus
Dinheiro, saúde e riquezas
Tomé, já é hora de agradecer!
Se pobre tu és
Lembra-te que quando amanheces
Enxergas a luz do sol, nascendo belo e formoso
Que em seguida colocas os pés no solo
E firmes fica para dar os primeiros passos
Nem precisas muito esforço
E já ouvi a cotovia a cantar ao criador
Porque não cantas também?
Porque Tomé
Só frases de mal dizer
Quem foi que pisou teu pé?
Feristes a ti mesmo
Quando em plena fúria
Pisaste no espinho da vida
Faze um ato
Estica o braço
E remove o que te incomoda
Abre teu coração, ti liberta
Já és hora de agradecer Tomé
Pois é assim que é...

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A criação

E sou um alquimista de fato!
Faço gente, não faço quimeras
Pego a receita que meu pai me deu
Junto, aperto e amasso a terra fértil
E planto fundo a semente,
Regando em seguida
Com meu próprio sémem
O fruto que me dá esta equação
São meus tesouros!
Transformo o nada em tudo
Para meu bel ensejo

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Verbo

Minha arma é a palavra!
Dela emana a luz,
Mata a sede de quem a tem
Dá um sopro de fôlego
A quem esta sufocado
É a terra fértil
Onde se planta a semente
De um novo ideal
Como no principio...
Era o verbo, e assim será
Até o fim dos tempos

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