terça-feira, 3 de junho de 2014

Carta a Laerte

Laerte Cortez,
Que insensatez!
Que desfaçatez!
Laerte, por que
Andas com a morte?
Os desejos de sua
carne latente, te
levarão a ruína.
E podre como
A carne esta!
Laerte, não creia na sorte!
Porque tudo, certo e ajustado é
E se te adiantas o prenuncio
Te fechão o caixão
e te enterrão no chão frio
E tua alma onde estará?
Presa nesta carne podre
que cultuaste?
E agora, preso neste caixão,
levas na mão algum tostão,
do ouro que acumulaste?

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