No seu cume o Fogo ardia
Transplantando a energia para quem via
Mais embaixo no largo seixo
Inexplicavelmente brotava uma Água
Que escorria montanha abaixo
Para saciar a sede de um broto que nascia
A Terra lhe acolhia embevecida
E de dentro de sua tenra semente crescia!
O Vento soprado a boreste refrescava
Suas recém emergidas folhas
Dali a algum tempo vai nascer o pão
Que irá alimentar algum animal do Reino
Ou algum incauto, que nem reverencia lhe fará
Nem tão pouco agradecimento nenhum lhe dará
Talvez ainda com um frio machado lhe cortará
No entanto no futuro a Lei com certeza lhe suplantará
E o Pai sempre bondoso no lugar da que foi dizimada
Outra como gesto de Amor, plantará
Demorará algumas décadas para incauto se tornar sábio
E descobrir que não é dono do sistema
Mais sim parte integrante do mesmo
Qualquer agressão ao outro, é ou será,
Uma violência a si mesmo!!!
