quinta-feira, 1 de junho de 2017

Carta aos Inadvertidos

Estamos em dias deverás difícil
Ou a mídia nos joga tudo na cara
Ou a maldade do homem assume uma faceta cada vez mais estrema
Ou na verdade nada mudou
Do martírio da escravidão na antiguidade
Da perseguição aos judeus e negros
E hoje a uma boa parcela do povo árabe
E porque não incluir também o povo que mora em nosso sagrado solo
Ou o povo esqueceu a face de seu Pai
Ou nunca a reconheceu de verdade!
Existe um desamor ao próximo muito marcante e cruel
Uma impunidade certa e uma descrença na existência do Pai
O mundo existe para o uso do homem, e por isso essa lei impera
Mais os ímpios que a dominam, jamais herdaram o Reino do Pai
Aqueles que roubam da boca das criancinhas
E que jogam bombas em suas pequenas e frágeis cabeças
Eu choro por elas, mais minha esperança é grande
Aqueles que tem fé, lhes reforço
Não percam a sua fé no Pai
Pois mesmo oculto eles estando, lhe estende seus amorosos braços
Alguns alcançam a graça ainda em Malkut, outros só alcançaram nos dias vindouros
Pois nossa marcha está apenas começando e mal subimos o primeiro degrau
Aqueles que desacreditam, aguardem também, pois a verdade lhes virá da pior maneira
Pois o que está oculto mais dia menos dia será revelado
A sangria na carne será intensa e todas as pragas do Egito serão lançadas
E mais uma vez o faraó irá chorar a sua arrogância e menos prezo ao próximo