quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Alquimia D’alma

Os olhos!
Ah! Os olhos...
Seus, meus...
Os seus que são meus,
Os meus que são todos seus.

Os olhos ponto de partida
Alegria de regresso!
Os olhos que fitos fixos
Não se deixam relaxar no intuito.

Quem olha fixamente
Abre a porta d’alma
E também tem concessão
Para adentrar.

Os olhos de quem mente
Não te olham de frente, se esquivam
Os olhos do tímido
Não te fixam por temer sua superioridade
Os olhos do falso
Nem tentam, olham para o além
Perdidos dispersos na mentira que tentam aplicar

Mas e o cego que não vê?
Não tem alma?
Meu caríssimo,
O cego tem a chave do bem e do mal
Mais perto ainda pra se abrir
Basta usar do livre arbítrio...