sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Carta ao Consumista

Você que acorda todo dia,
Não vai a missa nem tem missão
Só tem ambição
Sua sessão é consumir
Consomes o seu próximo com seus olhos
Consomes os bens sem necessidade alguma
Consomes a natureza por ignorância
Consomes a ti mesmo por mero prazer
Saiba que as coisa do mundo são finitas
E quanto mais consomes
Menos do mundo terá
Até findar seus dias em uma Terra deserta e só
Teu próximo já estará na casa de teu Pai
Teus bens de nada lhe servirão para te tirar deste solo morto
A natureza tua amiga foi se embora
Servida num prato lascivo, por ti mesmo
E tu não serás nem a sombra de fostes
Pensa e releva enquanto o relógio esta a teu favor
Pois passado o tempo só colherás pavor
Procria e cria com sabedoria
Pois tua prole também se vicia nos atos teus
Não plante plantas daninhas
Que no futuro não conseguirás retirar
Olha agora em teu entorno como tudo é belo e perfeito
A mão do Pai agiu por uma vez
E te deu tudo
Agora caríssimo a responsabilidade é toda tua
Tu és o pai

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